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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Os novos direitos das crianças (Luiz Lobo)



Adaptação


Por Janyellen Magalhães Freitas (Educadora CEI Anima)
Adaptação é o processo que os seres vivos passam quando são inseridos em um novo ambiente. Neste processo sofrem diversas mudanças até se adaptarem ao novo espaço.
Quando pensamos em adaptação escolar, logo vem à mente um período muito dolorido. Mas levando em consideração que para nos desenvolvermos temos que mudar, e para que estas mudanças sejam consolidadas precisamos de um tempo de adaptação, fica claro que este processo é uma condição natural dos seres vivos. Porém, na escola, devemos trabalhar para que este período seja cumprido da forma mais saudável possível.
Na Anima, o período de adaptação é um momento diferente do resto do ano. Momento em que todos os funcionários estão disponíveis e preparados para acolher as crianças e as famílias. Antes mesmo de iniciar as aulas, todos os funcionários da creche iniciam um processo de capacitação, no qual a pauta principal é a adaptação. Através de leituras, discussões e trocas de experiências, podemos: compreender, ajudar, planejar e intervir melhor neste momento tão especial para todos (criança / escola / família).
A equipe pedagógica,  junto com a coordenação,  desenvolve uma rotina diferenciada, além de planejar atividades lúdicas, de integração, exploração dos materiais e do ambiente. A adaptação é realizada aos poucos. Recebemos duas crianças por sala, em cada período (manhã e tarde), acompanhadas de um familiar ou responsável, que deve permanecer três dias acompanhando a criança meio período. Estes três dias podem se estender, levando em conta que cada criança tem um tempo e devemos respeitá-lo. Afinal, são muitas mudanças ao mesmo tempo: horários, ambiente, rotina, pessoas, referências, alimentação, regras, combinados e principalmente a quebra de vínculos.
O papel da família é fundamental neste período, eles devem estar confiantes e seguros em relação à escola, à sua proposta e aos profissionais. Transmitindo essa segurança para a criança,  o processo ocorre de maneira saudável.
Mas quando há insegurança, dúvida ou medo, todos esses sentimentos também são transmitidos para a criança, tornando a adaptação mais longa.
Por isso é importante que a família se identifique com a escola e tire todas as suas dúvidas com os educadores, pois é um momento de adaptação para eles também. Afinal,  estão deixando sua criança com uma pessoa que até ontem não era conhecida, em um ambiente também desconhecido,  por cerca de nove horas por dia.
Essas são mudanças muito bruscas para eles também, por isso estamos sempre à disposição para ajudá-los e formar parcerias. Os responsáveis devem aproveitar este momento para conhecer o educador responsável, o ambiente, a rotina, os funcionários e a proposta da escola.
A adaptação é uma fase importante também para nós educadores, quando podemos ter um contato mais próximo com os familiares ou responsáveis, aproveitando para conhecer e acolher essa criança junto com a família na escola. Neste momento solicitamos o maior número de informações sobre a criança ao familiar ou responsável, a fim de tentar criar um ambiente aconchegante, que seja o mais próximo de sua realidade quando o adulto responsável não estiver presente. Ricas também são as observações realizadas, além dos registros feitos.
Portanto, a adaptação é um momento de enorme importância para a inserção das crianças em ambiente escolar. Momento especial para: as crianças, familiares e educadores, em que todos têm que permanecer juntos, se ajudando para que ninguém sofra além do que é natural e para que, principalmente, a criança consiga realizar essa transição de uma maneira saudável.

Adaptação bem feita

Bebês e crianças pequenas se sentem à vontade quando a creche acolhe as famílias e os objetos pessoais de todos

Cristiane Marangon

A decisão de matricular o filho na Educação Infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Nos dois casos, os primeiros dias na creche costumam não ser fáceis. As mães (ou responsáveis) choram discretamente, se sentindo culpadas pela separação, e a criançada abre o berreiro ao ver os adultos saírem pela porta. Evitar cenas assim é possível quando os profissionais escolares programam uma boa adaptação para todos. "Como, na maioria das vezes, essa é a primeira vivência de meninos e meninas num espaço coletivo fora de casa, devemos fazer dessa experiência a grande e boa referência para as próximas relações", diz Beatriz Ferraz, diretora de projetos de formação continuada da Escola de Educadores, em São Paulo.
No Colégio Farroupilha, em Porto Alegre, a professora Edimari Rodrigues Romeu tem grande preocupação com a adaptação. "Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na creche", lembra. Com isso em mente, ela desenvolveu no início deste ano o projeto Um Cantinho da Minha Casa na Escola com sua turma de berçário. O trabalho com os pequenos, de até 1 ano e meio, durou dois meses e rendeu um diploma por ter ficado entre os 50 melhores do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 em 2007.
Durante a entrevista com as famílias, Edimari pediu fotos das crianças com os parentes, os animais de estimação e os brinquedos preferidos. "É importante que elas encontrem objetos pessoais na escola", justifica. "Isso dá a sensação de extensão de casa na instituição." Com o material, escolheu um canto, colocou um tapete colorido de EVA no chão e espalhou almofadas e brinquedos devidamente identificados. Em paralelo, confeccionou um painel com os retratos. Tirou cópias coloridas e as fixou em cartolina branca com um adesivo transparente largo. Por fim, colocou o mural na parede numa altura acessível ao grupo.

Álbum de fotos

As imagens originais foram para álbuns individuais. A professora cortou ao meio folhas coloridas de tamanho A4 e colou as fotos em cada pedaço. Depois, digitou as legendas no computador e imprimiu em papel branco. Nelas, o nome das pessoas e a situação ("Pedro com seus avós no parque", por exemplo). Para garantir mais durabilidade, envolveu as folhas com plástico adesivo transparente. Com o furador, fez dois orifícios em todas as páginas e as uniu com barbante. Na capa, escreveu "Eu e minha família". Como a intenção era deixá-los ao alcance da criançada, ela tomou o cuidado de não usar grampeador nem fio de náilon para não causar machucados.
Todos os dias, alguém chegava com um brinquedo para juntar ao canto. Edimari reunia a turma numa roda, fazia a chamada e mostrava o novo objeto. "Eu contava quem havia trazido e estimulava o empréstimo, mas nem sempre era atendida. Quem não queria compartilhar era respeitado", diz. Dessa maneira, ficava entendido o que pertencia a quem. O mesmo aconteceu com a inserção de fotos inéditas, com destaque para o nome e as peculiaridades de cada família.
O tempo todo, os pequenos estão livres para explorar o espaço. "Em alguns momentos, eles ficam um longo período olhando e observando seus parentes e os dos colegas", conta. Mas nem todos se acalmam vendo a imagem da família na parede. No princípio, era comum alguns chorarem de saudade. Quando isso acontecia, a educadora os pegava no colo e conversava sobre o momento em que se reencontrariam com os pais novamente. Um de seus argumentos era a proximidade da hora de saída. Para os que não têm autonomia para se locomover, como os bebês de colo e os que ainda não engatinham ou andam, a estratégia é levá-los ao painel ou fixar as fotos no chão com plástico adesivo transparente. Desde o início do ano, Edimari já refez o material algumas vezes por causa da manipulação, mas isso não é problema. O que importa mesmo é o bem-estar da turma.

Envolvimento de todos

O CEI Mina, na capital paulista, tem um projeto institucional de adaptação bastante elogiado. Assim que recebe a lista de interessados em fazer a matrícula, a diretora Rosangela Santos Barbosa marca uma entrevista com os pais ou os responsáveis. No dia combinado, ela aplica um questionário com perguntas sobre concepção, gestação, parto, relações afetivas, higiene, alimentação, sono e outros aspectos da vida da criança em casa. Sua intenção é reunir informações para que a equipe consiga fazer um atendimento personalizado. Depois, ela explica o planejamento pedagógico e apresenta todos os espaços e funcionários, dando ênfase aos lugares onde a criança vai ficar. O fim da conversa é um convite para que os adultos passem alguns dias na creche, acompanhando a rotina.
Rosangela tem objetivos definidos. "Quero proporcionar tranquilidade e fazer com que todos se sintam seguros acompanhando nosso trabalho", explica. A medida tem um ganho adicional. Com a família dentro da instituição, os professores aprendem mais rapidamente a melhor maneira de cuidar do novo integrante da turma. "O ideal é que a primeira troca de fraldas seja feita pela mãe com a observação do educador", defende a consultora Beatriz.
Na CEI Mina, os adultos participam ainda de palestras e discussões pedagógicas. "Sempre exibo um vídeo e leio sobre o tema adaptação antes de iniciar uma reflexão", conta a diretora. Além do ambiente preparado com mesa, cadeiras e videocassete, ela oferece um lanche. Nesse clima descontraído, todos se sentem à vontade para compartilhar impressões e angústias. Com o entrosamento no espaço escolar, Rosangela propõe uma oficina de sucata para a confecção de um brinquedo. A produção dos pais é sempre colocada na sala da creche. Outra iniciativa é integrar os participantes às atividades do dia-a-dia. "O envolvimento é tão grande que as pessoas não se restringem a dar atenção aos seus", narra.
Os especialistas recomendam ainda compartilhar um texto sobre o desenvolvimento infantil e explicar o que acontece em cada época da infância, principalmente na fase em que está o filho.

A equipe e a família

A equipe pedagógica também merece uma adaptação. "A rotina da instituição se altera completamente com a chegada de cada novo integrante, seja no início do ano, seja agora", justifica Silvana Augusto, assessora para Educação Infantil e formadora de professores, de São Paulo. Nesse caso, coordenadores e diretores devem orientar professores e demais funcionários sobre como se comportar: por exemplo, explicar aos cozinheiros que, se acriança rejeitar a comida, não é um problema do trabalho dele.
A adaptação é um período de aprendizagem. Família, escola e crianças descobrem sobre convívio, segurança, ritmos e exploração de novos ambientes, entre tantas outras coisas. Para as famílias das crianças do CEI Mina, fica a clareza de fazer parte da creche, pois a equipe considera o sentimento delas para desenvolver o próprio trabalho. "Estamos prontos para receber os pais. Eles são nossos parceiros!", diz Rosangela.
No Colégio Farroupilha, a professora gaúcha também alcançou seu objetivo: as crianças rapidamente ficaram tranqüilas dentro do novo ambiente. Para demonstrar isso aos pais ou responsáveis, fez fotos de diferentes situações, como a brincadeira no tanque de areia, a hora do lanche, o abraço apertado no brinquedo querido e os olhares felizes em direção ao mural. "As crianças aprendem a ficar longe da família e, com isso, se apropriam dos espaços da creche", avalia.

 

"Dilma não conhece a história da aids"


O título acima é parte do texto publicado na Agência da Aids, escrito pelo ativista José Araújo Lima Filho. Ultimamente, temos acompanhado alguns episódios envolvendo agências governamentais e grupos que outrora foram chamados de “minorias”. Basta lembrar do material pedagógico conhecido como kit anti-homofobia, que teve sua distribuição nas escolas vetada pelo governo, recentemente, tivemos o debate envolvendo a campanha de carnaval destinada ao público gay. Também vetada nos canais de TV. Ambas as notícias já foram postadas através do Para compartilhar.
Um pouco da inquietação de José Araújo diz respeito a estes eventos. Segundo o autor: “Como uma mulher que foi eleita com grande respaldo dos movimentos organizados agora se joelha diante dos conservadores religiosos e começa a destruir uma história cheia de lutas e mortes? Como caminhar com uma presidenta que usa seu discurso de Direitos Humanos como lhe convém esquecendo a essência do que rege uma conquista universal?”. Muitos avanços no que diz respeito ao combate do HIV/Aids é resultado da luta daqueles que se dispuseram a parar de chorar. Ainda de acordo com José Araújo, o Movimento de Luta Contra a Aids em nenhum momento se omitiu em sua causa, ao contrário, sempre se mostrou disposto em dizer que a vida deve estar acima de qualquer conceito ou pré-conceito.
Fica uma questão para reflexão. Pense na frase “Melhor programa de aids no mundo”. O que lhe vêm na cabeça? Algum órgão governamental? ou uma história de lutas daqueles que vivem e convivem com o HIV/Aids?!


O sonho acabou, ou vai acabar: Dilma desrespeitou o Programa de Aids.

A presidenta Dilma conseguiu passar para história por estar exterminando o programa de aids brasileiro e transformando o Departamento de Aids em uma masmorra a ser visitado, em breve, como um museu que guarda-fatos históricos da luta contra a epidemia.

Sempre votei na esquerda, ou quase, mas não podemos permitir que as bandeiras partidárias tapem nossas bocas.

Sinto-me muito a vontade por não ter votado no Serra, que foi um ministro que teve a ousadia de colocar a primeira campanha direcionada ao público-gay na televisão e principais órgãos da imprensa escrita no Brasil.

Como uma mulher que foi eleita com grande respaldo dos movimentos organizados agora se joelha diante dos conservadores religiosos e começa a destruir uma história cheia de lutas e mortes? Como caminhar com uma presidenta que usa seu discurso de Direitos Humanos como lhe convém esquecendo a essência do que rege uma conquista universal?

As ONGs/aids sempre cometeram seus erros, mas nenhuma esteve envolvida nos escândalos que assola o Planalto Central. ONGs, até mesmo de cunho religioso, transformam os sonhos de mudanças em lavanderias. O Movimento de Luta Contra Aids nunca pecou pela omissão e sempre teve a coragem de gritar ao mundo que a vida deveria estar acima de quaisquer conceitos e pré-conceitos.

Nessa luta, dividimos o tempo do luto com a luta e construímos algo parecido com o verdadeiro SUS que sempre lutamos. Enquanto políticos assumiam a autoria do “Melhor programa de aids do mundo”, o movimento continuava a caminhar, e avançando em suas conquistas.

Quantos amigos perdemos? Quantas famílias ficaram e ficam órfãos de uma doença que mata o sistema imunológico e alimenta o preconceito? Qual a diferença entre uma ditadura com suas torturas horrorosas e a aids? As ditaduras não são passíveis de derrubar o preconceito.

Nesse momento, Dilma se esquece de pessoas como Herbert Daniel, Betinho, Peruzzo, Bonfim e milhares de anônimos não menos importantes, preferindo voltar seu pragmatismo a movimentos religiosos conservadores que trazem o Planalto preso às rédeas da chantagem.

Dilma não conhece a história da aids.

Por onde anda a Frente Parlamentar de Gays e de Luta contra Aids que usam os movimentos em seus panfletos em época de eleições nesse momento?

DORMINDO NOS BRAÇOS DO PODER.

O momento que estamos vivendo é dramático e não podemos chorar, porque as lágrimas podem aliviar o espírito, mas não trazem solução. Precisamos partir para indignação: gritar para o mundo que o Brasil não é mais o mesmo; gritar para o mundo que não podemos aceitar uma presidenta que se curve diante das pressões de movimentos religiosos conservadores, ao invés de ouvir o clamor da sociedade em seus extratos mais vulneráveis.

Para que servem os nossos ativistas que hoje estão próximos do governo? Hoje eles não servem para quase nada e que causam certa comoção pelos sapos de saias que estão engolindo. O Departamento de Aids – do Ministério da Saúde - não tem mais autonomia, vive sobre a intervenção do gabinete ministerial.

Dilma nos envergonha e não podemos nos dobrar diante de tal atitude. Vamos nos rebelar. Nesse momento a Frente Parlamentar deve dizer a que veio ou estará fadada a ser enterrada pelo descrédito. A nossa cidadania corre risco e em memória dos que foram e dos que têm direito a vida chegou a hora de dizer BASTA.

Jose Araujo Lima Filho é ativista do movimento social de luta contra a aids e coordenador do Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH) em São Paulo. 

A Elite


Às vezes a gente procura momentos para dar um tempo. Uma distraída. Uma pausa. Recarregar a bateria. Recursos para isto não faltam! TV, internet, parque, cinema, teatro, música, restaurante... Enfim, tem horas em que um bom livro basta. Sabe aquela energia da juventude na qual gostaríamos de mudar o mundo?! O livro de Renan de Simone, “A Elite” não só retrata muito bem esta fase da vida que dizem antecipar o “adulto”, como também (nas palavras do autor) é uma tentativa de reanimar essa chama -em alguns já esquecida, para combater aquilo que muitas vezes costumamos chamar de rotina.

Para mais informações:

Validação


Indicação do Rodney (Administração), que assistiu a este vídeo enquanto esperava para ser atendido no Conselho Municipal de Assistência Social (COMAS). Lugar estranho para exibição deste tipo de vídeo, não acha?! Ou será que não?!

A incapacidade de ser verdadeiro


Este vídeo foi compartilhado pelo Rodney (Administração). Se vale a pena ou não assistir ao vídeo? Assista e decida depois...

Um breve relato de um professor


Compartilhado pela Gisele (Administração), o email que vem veiculando com o título acima, conta o desabafo de um professor de Física e sua recente disputa com uma aluna. Ao que parece o desabafo é o que se pode chamar de “fake”, ou seja, trata-se de um perfil falso usado na internet para ocultar a identidade real do usuário. Publicado em nota pelo professor Maurício Girardi em seu site, este conta que “o artigo publicado no Jornal Correio do Povo foi escrito por um homônimo que também é professor de Física. Não tenho qualquer informação sobre o autor em questão”.  Também não conseguimos encontrar no site do jornal Correio do Povo, a tal carta. Entretanto, com todas as falsidades envolvendo a carta, esta não deixa de conter uma grande verdade. Só uma observação: qual a diferença entre o Prof. Dr. Girardi e a Luiza?

Para mais informações, acesse:

Ministério da Saúde retira vídeo para gays de site


O Ministério da Saúde retirou do site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais um vídeo para a campanha de carnaval que mostra dois jovens gays prestes a ter relações sexuais. Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o vídeo havia sido feito para apresentações em locais fechados, já a assessoria de imprensa da pasta informou que o material programado para ser veiculado na TV aberta, era o mesmo que o do site, apenas mais curto.
Sabe-se que o índice de casos de aids avança entre o público gay jovem. Vários militantes e representantes das pessoas vivendo com HIV e aids acreditam que o filme foi censurado.
O Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo – rede composta por cerca de 100 organizações não governamentais ligadas ao combate da aids, no qual a Anima faz parte – informa que irá denunciar o Ministério da Saúde pelo cancelamento do filme nas TVs abertas às instâncias internacionais de direitos humanos e entregar uma representação no Ministério Público para que seja investigada suposta discriminação e desperdício de recursos públicos.

#AgendaSUS - 29 jan | Dia Nacional da Visibilidade das Travestis

#usecamisinha | Michel Teló canta versão de seu hit para a campanha de prevenção contra aids

#usecamisinha - Filme oficial: TV aberta

Casos de DST dobram entre idosos nos últimos 10 anos

No Brasil, os casos de aids em idosos também dobraram entre 2000 e 2010

O número de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre pessoas acima dos 50 anos dobrou na última década. O dado alarmante acaba de ser publicado em um editorial do periódico médico Student BMJ. Entre as doenças que despontam na lista de transmissões citadas pelo estudo estão sífilis, clamídia e gonorreia.
No editorial do Student BMJ, os médicos Rachel von Sinson, do King’s College London, e Ranjababu Kulasegaram, do St Thomas’ Hospital London, citam uma pesquisa que mostra que 80% dos adultos entre 50 e 90 anos são sexualmente ativos. Estatísticas mostram um aumento nos casos de sífilis, clamídia e gonorreia na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá nas pessoas entre 45 a 64 anos.
Existem ainda poucas pesquisas sobre as razões por trás do aumento no número dessas doenças. Uma das hipóteses é a de que ela se deva às mudanças físicas — mulheres na menopausa são mais vulneráveis a uma DST. Além disso, alguns dados mostram que os homens que usam drogas contra a disfunção erétil têm mais chances de serem diagnosticados com uma DST no primeiro ano de uso do remédio.
De acordo com os autores, de posse desses dados, os médicos deveriam encorajar discussões sobre sexo seguro, independente da idade do paciente. "O profissional não deve deixar de investigar infecções sexualmente transmissíveis em idosos."
Brasil — No Brasil, o Ministério da Saúde não tem dados sobre o índice de transmissões das DSTs, porque a notificação não é obrigatória. A única doença a ter registro é a aids. Segundo dados do Boletim Epidemiológico Aids e DST/2011, feito pelo Ministério, o número de novos casos entre pessoas acima de 50 anos passou de 2.707, em 2000, para 5.521, em 2010 – um aumento de 103%.
De acordo com Jean Gorinshteyn, infectologista responsável pelo Ambulatório do Idoso do Hospital Emílio Ribas, esse aumento no número de casos pode estar sendo causado pela combinação de drogas para disfunção erétil e falta de costume do uso da camisinha. “Essas pessoas não estão acostumadas a usar camisinha, e quando a usavam era para evitar uma concepção indesejada, não uma DST”, diz.
Entre os idosos, os homens são as principais vítimas: no ambulatório coordenado por Gorinshteyn, 75% dos infectados são do sexo masculino. Dos cerca de 120 pacientes (entre homens e mulheres) atendidos no local, 90% têm entre 60 e 65 anos, 80% são heterossexuais e 78% são casados. "A mulher normalmente tem uma baixa na libido com a menopausa. Já o homem, com a existência de drogas contra a disfunção erétil, acaba, muitas vezes, prolongando sua vida sexual”, diz o especialista.

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico. 

Adeus ano velho



Para muitos a mudança de ano significa rever seus planos, traçar estratégias, renovar a fé no amor, perdoar algumas coisas que ficaram no ano anterior... Mas, para algumas pessoas é hora de fazer um check-up na saúde, comprar roupas novas, eletro eletrônicos, etc. Bom, segue algumas dicas:

Novos procedimentos autorizados no Plano de saúde

Desde o dia 1º, mais de 69 procedimentos foram incluídos na lista de consultas, exames, cirurgias e tratamentos com medicamentos especiais de planos de saúde. Entre os novos procedimentos está a cirurgia de redução de estômago (bariátrica) por vídeo que é menos invasiva que a convencional, outra novidade é o tratamento com medicamentos especiais para quem sofre de artrite reumatoide. Com o acréscimo a lista passa a ter 3.132 procedimentos.
Para saber se o seu plano de saúde cobre o procedimento almejado, o site da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode ajudar. Basta acessar o site www.ans.gov.br, verificar a cobertura do plano e inserir o nome do procedimento que o buscador lhe informa se o procedimento é coberto pelo plano.

Liquidação X Promoção
O ano mal começou e muitos varejistas já estão anunciando suas campanhas de liquidação. Carrefour, Walmart, Casas Bahia e Magazine Luiza são algumas das lojas que vão oferecer descontos que chegam a 80%, nos primeiros dias de janeiro. Mas é preciso ter cuidado, as entidades de defesa do consumidor Pro Teste e Idec dão algumas recomendações (saiba mais):
Þ Cuidado com o orçamento: Mesmo quem está com dinheiro sobrando na conta deve rever seu orçamento, afinal começo de ano também é época de gastos como IPTU, IPVA, rematrícula escolar;
Þ Bater perna vale a pena: Sonde vários estabelecimentos e compare os valores cobrados em cada um deles. O Idec alerta o consumidor a ficar atento para não cair no conto da “falsa liquidação”, em que as lojas aumentam os preços antes de aplicar o desconto, dando a impressão de que o produto ficou mais barato;
Þ Evite compras por impulso: De nada vai adiantar fazer a pesquisa de preços, se o consumidor não cumprir aquilo que planejou quando estiver na loja;
Þ Liquidação x promoção: Por fim, vale mencionar um detalhe que passa despercebido para os consumidores: enquanto na liquidação o cliente encontra facilidade somente nos preços, na promoção, ele pode encontrar prazos mais longos de pagamento. O termo liquidação por causar mais impacto é mais usado pelos lojistas.

Festa de Natal na Anima




Nesta semana foram realizadas as festas de encerramento de todos os projetos da Associação Civil Anima. Todos os nossos atendidos tiveram atividades especiais, além de todos estarem recebendo presentes e/ou passeios. Alguns destaques:

CEI Anima: Os alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Padre Anchieta, de Osasco realizaram na terça-feira (13) brincadeiras de roda com as crianças. Além desta atividade, a festa de Natal do Centro de Educação Infantil, foi realizada com direito a piscinas de bolinhas, cama elástica e barracas com comes e bebes, incluindo a entrega de presentes, feita pelo Papai Noel e sua Ajudante.
 
Centro de Convivência: Os atendidos deste projeto, são adultos que residem em Casas de Apoio para pessoas vivendo com HIV/Aids, sabe-se que muitas vezes o convívio social é algo um tanto quanto limitado. Muitos necessitam de uma assistência maior referente aos cuidados com a saúde, além de que alguns vêm de situações de vulnerabilidade socioeconômica. Neste ano os atendidos se reuniram para escolher um restaurante de sua preferência e realizar a confraternização de final de ano. O que parece algo simples como um pedido destes, para os atendidos foi tomado com grande prazer e entusiasmo. Em outras palavras, ter um encontro num outro local que não a casa onde residem, que lhes dispensem um outro olhar que não apenas referente à sua condição de portador do HIV/Aids, foi tomado por muitos como a realização de um sonho. O tratamento que é oferecido em um restaurante como ser chamado por Sr. ou Sra., escolher o que se quer segundo sua própria vontade, e até mesmo dispensar o que não se quer, trouxe algo para os atendidos que em muitos momentos de suas vidas lhes foram negados: serem reconhecido como cidadãos.
 
Projeto Anima Jovem: Com as crianças atendidas neste projeto, todas as turmas se encontraram no último sábado (17) para uma confraternização. Vale ressaltar que as crianças de 07 a 12 anos atendidas dividem-se entre as turmas de terça, quarta, sexta-feira e do sábado, ao total são mais de 100 atendidos.   Também contaram com cama elástica, pula-pula e barracas de comidas e bebidas, além da participação de uma jovem para pintar o rosto das crianças. Apesar das filas para os brinquedos e das frequentes discussões presentes durante o percurso do projeto, neste dia tudo se passou numa “estranha” harmonia entre os atendidos. Quando a Renata (coordenadora do Anima Jovem) perguntou a uma criança como ela estava se sentindo, claro que a resposta só podia ser uma: “muito feliz!”. Ao final da festa ocorreu a  entrega dos presentes e como de costume as crianças que preferiram o presente alheio fizeram a troca de brinquedos entre si.
Já para os jovens atendidos nas turmas de terça-feira e sábado, encerraram o projeto com uma balada com muita música, comidas e claro, paqueras! Os jovens receberam um vale-presente para gastarem como bem entenderem numa livraria de São Paulo.

Gostaríamos de agradecer a todos que trabalharam para a realização dos eventos incluindo funcionários e voluntários da Anima. Um agradecimento especial a todos os doadores que possibilitaram a entrega de um presente especial para todos os nossos atendidos. E o destaque fica por conta dos jovens Felipe e Tamires (Anima Jovem), não apenas por ser vestirem de Papai Noel e de Ajudante, mas principalmente por terem dedicado parte de seu tempo e disponibilidade para as crianças dos outros projetos.
 
À todos um Feliz Natal!