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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Criando barreiras


Verde: 130 países não têm restrições para entrada, permanência e residência de soropositivos.
 
Amarelo: 46 países impõem alguma forma de restrição na entrada de pessoas com HIV.

Laranja claro: 21 países deportam pessoas quando descobrem que elas têm HIV.

Laranja escuro: 5 países exigem o diagnostico para o HIV de pessoas que solicitam o visto; e em caso de diagnóstico positivo fazem várias exigências.

Vermelho: 5 países negam  qualquer  tipo de visto para pessoas com HIV.

Segundo a Unaids, órgão das Nações Unidas que trata de questões sobre o HIV/Aids, 78 países negam ou restringem a entrada de estrangeiros soropositivos.
 
Para se ter uma ideia, países como os Estados Unidos e China, só recentemente retiraram as barreiras que tinham contra a entrada de portadores do HIV. O presidente Barack Obama pôs fim em 2010 à restrição adotada pelo seu antecessor George W. Bush, isso fez com que o país voltasse a receber, depois de 20 anos, a Conferência Internacional de Aids, prevista para ocorrer em Washington no mês de julho.

A frase usada pela Agência de Notícias da Aids é esta: “No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento da aids para qualquer pessoa, independentemente da nacionalidade.” De fato, o programa de aids no Brasil é um ótimo exemplo de universalização de direitos, mas não podemos nos esquecer que este programa, antes de ser um modelo político foi um levante popular daqueles que de alguma forma se sentiram desfavorecidos.

Recentemente, uma mãe boliviana nos confiou que gostaria de voltar para a Bolívia para tratar os dentes de seu filho, pois quando vai a um consultório odontológico tem sempre a mesma resposta de que vão ligar para agendar o atendimento, também falou dos momentos difíceis que passou quando seu filho adoeceu em solo nacional. Daí, podemos questionar para quem se dirige o direito à saúde?

Bom, quando vemos a notícia sobre a restrição dos países com os portadores do HIV/Aids, isso nos faz pensar que estas barreiras são erguidas através de dogmas, preceitos ou “saberes”, contra aqueles que  são tomados como possíveis ameaças. O problema é que muitas destas ameaças não estão no outro.




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