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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mídias...



A propaganda acima não existe! Pelo menos, não desta forma. Sensacionalismos à parte, o uso das mídias na educação das crianças é um debate que ainda precisa entrar num consenso.

O psicólogo britânico Aric Sigman, durante uma conferência no Royal College of Paediatrics and Child Health que aconteceu em Glasgow, na Escócia pediu aos pais que retomem o controle de seus lares. O especialista afirma que gerações de crianças correm o risco de ficar viciadas em TV, computador e outros aparelhos eletrônicos.

Sigman coletou e analisou resultados de estudos em áreas como cardiologia, neurofarmacologia e obesidade infantil. De acordo com o especialista, quando completar sete anos, uma criança nascida hoje terá passado o equivalente a um ano inteiro, 24 horas por dia, em frente a alguma tela. O autor citou também estudos que associaram o hábito de ver TV ou de outras telas a riscos maiores de a pessoa desenvolver diabetes e doenças cardiovasculares.

"Ser um pai passivo em relação às novas mídias é uma forma de negligência e não atende aos interesses das crianças." 
 
... e mídias.



A escocesa Martha Payne, de apenas 9 anos, provocou mudanças na alimentação de sua escola depois de fazer um blog que teve mais de 1 milhão de visitações e acabou rendendo um tuíte de apoio do conhecido chef Jamie Oliver.

Com a permissão da escola, a menina fotografava seus lanches e postava as fotos diariamente em seu blog "Never seconds" ("Nunca repetir o prato", em tradução adaptada), com comentários e notas sobre a comida. Entre os aspectos avaliados pela menina, estão a qualidade da comida, a quantidade de "garfadas" em uma porção e o número de fios de cabelo encontrados.
A ideia de criar o blog surgiu a partir de um trabalho escolar. "Ela chegou dizendo que queria escrever como uma jornalista todos os dias e achamos que um blog seria a melhor ideia", conta o pai.

O governo local se viu numa saia justa e passou a adotar outras medidas nas refeições escolares. "Pela primeira vez eu vi no almoço tomates-cereja, rabanetes, cenouras e pedaços de pepino (...) Hoje me perguntaram pela primeira vez: 'É o suficiente para você?'", escreveu a menina.
Para saber mais:

As imagens da propaganda foram tiradas daqui, daqui e daqui

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Geração Trans - Construindo Identidades

Em celebração ao Dia Internacional do Combate à Homofobia (17 de maio).


Não Gosto dos Meninos

Em celebração ao Dia Internacional do Combate à Homofobia (17 de maio).

Criando barreiras


Verde: 130 países não têm restrições para entrada, permanência e residência de soropositivos.
 
Amarelo: 46 países impõem alguma forma de restrição na entrada de pessoas com HIV.

Laranja claro: 21 países deportam pessoas quando descobrem que elas têm HIV.

Laranja escuro: 5 países exigem o diagnostico para o HIV de pessoas que solicitam o visto; e em caso de diagnóstico positivo fazem várias exigências.

Vermelho: 5 países negam  qualquer  tipo de visto para pessoas com HIV.

Segundo a Unaids, órgão das Nações Unidas que trata de questões sobre o HIV/Aids, 78 países negam ou restringem a entrada de estrangeiros soropositivos.
 
Para se ter uma ideia, países como os Estados Unidos e China, só recentemente retiraram as barreiras que tinham contra a entrada de portadores do HIV. O presidente Barack Obama pôs fim em 2010 à restrição adotada pelo seu antecessor George W. Bush, isso fez com que o país voltasse a receber, depois de 20 anos, a Conferência Internacional de Aids, prevista para ocorrer em Washington no mês de julho.

A frase usada pela Agência de Notícias da Aids é esta: “No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento da aids para qualquer pessoa, independentemente da nacionalidade.” De fato, o programa de aids no Brasil é um ótimo exemplo de universalização de direitos, mas não podemos nos esquecer que este programa, antes de ser um modelo político foi um levante popular daqueles que de alguma forma se sentiram desfavorecidos.

Recentemente, uma mãe boliviana nos confiou que gostaria de voltar para a Bolívia para tratar os dentes de seu filho, pois quando vai a um consultório odontológico tem sempre a mesma resposta de que vão ligar para agendar o atendimento, também falou dos momentos difíceis que passou quando seu filho adoeceu em solo nacional. Daí, podemos questionar para quem se dirige o direito à saúde?

Bom, quando vemos a notícia sobre a restrição dos países com os portadores do HIV/Aids, isso nos faz pensar que estas barreiras são erguidas através de dogmas, preceitos ou “saberes”, contra aqueles que  são tomados como possíveis ameaças. O problema é que muitas destas ameaças não estão no outro.




segunda-feira, 14 de maio de 2012

Soropositivas também podem ter filhos saudáveis

O desejo de ser mãe é um sonho para muitas mulheres. Esse sonho vale também para mulheres soropositivas, já que toda pessoa, independentemente de viver ou não com aids, tem direito de decidir se quer ter filhos ou não, quantos e em que momento da vida. O acesso universal ao tratamento do HIV possibilitou um novo cenário para mulheres com o vírus da aids que desejam se tornar mães. A queda nas taxas de transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV é uma realidade que anima as soropositivas.

As tecnologias atualmente disponíveis e recomendadas no Brasil são capazes de reduzir o risco de transmissão vertical para menos de 1%. Entre 2008 e 2009, cerca de 6 mil mulheres que sabidamente viviam com HIV engravidaram. Havendo desejo de paternidade ou maternidade, é necessário estabelecer um planejamento conjunto. Para aqueles casais que desejam ter filhos pelos métodos naturais, é importante não ter infecções genitais (como, por exemplo, DST), apresentar estabilidade imunológica, boa adesão ao tratamento e carga viral indetectável. No Brasil, aproximadamente 80% das pessoas com aids se encontram na faixa etária reprodutiva.

Esther Vilela, coordenadora do departamento de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, explica que as mulheres que se encontram nessa situação podem contar com o Sistema Único de Saúde (SUS). “Hoje, a aids não é uma doença que mata como antes. Há condições de monitorar essa gravidez, apesar de ser de alto risco. A medicina lida com isso e tenta levar o máximo de segurança possível a essa mulher. Se forem tomadas as medidas necessárias, a transmissão vertical é reduzida bastante”, afirma.

De acordo com a coordenadora, o SUS hoje conta com cerca de 200 maternidades habilitadas de alto risco. As mulheres com HIV e outros problemas de saúde mais complexos são acompanhadas nessas unidades. “No plano de ação da Rede Cegonha estamos fazendo um desenho da rede, para que os médicos encaminhem as mães para as unidades mais próximas. O corpo de profissionais nessas unidades é maior e tem mais especialistas”, aponta Esther Vilela.

Etapas – A primeira coisa a fazer para decidir sobre a gravidez nesses casos é conversar com o médico do Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE) que realiza o acompanhamento da mulher. Ele vai avaliar a condição imunológica dela para planejar o melhor momento clínico para que a gravidez ocorra com menos risco de transmissão para o bebê.

Se as condições estiverem favoráveis e for comprovada a ausência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), o médico vai conversar com a mãe e o pai para decidirem a forma da concepção. De acordo com Andrea Rossi, consultora técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a orientação mais fácil e sem riscos para casais sorodiscordantes (quando um apenas é positivo para HIV) é a autoinseminação. “Com a coleta do sêmen masculino, a mulher pode introduzi-lo na vagina por meio de uma seringa. Isso não traz riscos para o parceiro”, afirma.

Para os casais soroconcordantes, a orientação é que tenham relação sexual apenas em período fértil. Caso a mulher siga todas as orientações, faça o acompanhamento pré-natal, tome antirretrovirais durante a gestação e na hora do parto e não amamente o bebê após o nascimento, reduzirá em até 99% o risco de transmissão do HIV. Isso depende da boa adesão às recomendações.

Perto do nascimento, o médico vai avaliar a via de parto mais aconselhável. A escolha é feita pelo médico e vai depender de uma série de fatores como a situação clínica da mulher, se ela tem outra doença e se está com DST. No entanto, a prática mais segura, em todo caso, é a cirurgia cesariana. Todos os procedimentos, bem como os medicamentos antirretrovirais, são oferecidos pelo SUS.

Elas adotaram uma criança com HIV

Werther Santana/AE
Conceição, com a filha no colo: 'Me apaixonei'

Na fila da adoção, crianças soropositivas são rejeitadas. Mas o desejo de ser mãe se impôs a essas três mulheres, que enfrentaram o preconceito e contam por que jamais se arrependeram dessa escolha

13 de maio de 2012 | 3h 06 - Estadão
 
SÃO PAULO - Uma delas é negra, a outra tem deficiência mental e o garoto foi rejeitado por outros pretendentes na fila de adoção. Além disso, os três são soropositivos, o que, num primeiro momento, poderia espantar muitos candidatos a pais.

Pelas estatísticas, dificilmente essas crianças conseguiriam ser acolhidas numa família, mas elas contrariaram as estimativas e encontraram um lar graças à força e à coragem de três mulheres, que não mediram esforços para que essas crianças tivessem alguém para chamar de mãe.

Elas enfrentaram os amigos, a família, superaram todos os preconceitos e decidiram adotar essas crianças que costumam ser as mais rejeitadas entre as que aguardam a chance de ganhar um novo lar. Seus caminhos se cruzaram no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, referência no tratamento de HIV/aids no País. Conheça, aqui, a história de cada uma delas.

Dados do Cadastro Nacional de Adoção, da última quarta-feira, apontam que há 5.215 crianças aptas a serem adotadas no País. Dessas, 1.206 possuem algum tipo de doença (tratável ou não) e alguma deficiência física ou mental. E 144 têm o vírus HIV.

Sociedade. A dona de casa Conceição Aparecida da Silva, de 47 anos, conheceu a filha Fernanda, hoje com 21 anos, quando ela tinha 7. Conceição trabalhava como voluntária em um abrigo e era acompanhante da menina quando ela ficava internada. Vítima de paralisia cerebral ao nascer e portadora do vírus HIV, a criança não fala e não anda.

Fernanda morava no abrigo porque sua mãe trabalhava o dia todo e não tinha como cuidar exclusivamente dela. O pai, um libanês, a registrou como filha, mas nunca a quis. Foi embora quando ela tinha 2 anos.

Durante quase três anos, Conceição criou laços com Fernanda porque dormia todas as noites com ela no hospital durante as internações. Algumas vezes a levava para passar o fim de semana em sua casa para brincar com seu filho, Diogo. "Ela não fala, não anda, mas a gente se comunica com gestos, com o olhar. Me apaixonei por ela", conta.

O abrigo em que Fernanda vivia fechou e ela foi transferida para Guaratinguetá (SP). Por causa da distância, Conceição não pôde continuar vendo a menina, mas ligava com frequência.

Seis meses depois, Conceição recebeu uma ligação desesperada do abrigo: a mãe de Fernanda havia morrido e a menina, deprimida, não queria mais tomar a medicação anti-HIV.

"Peguei um ônibus e fui para lá. Ela estava super debilitada. Ao me ver, ela abriu um sorriso que não dá nem para explicar. Peguei ela no colo, a abracei e falei: 'Vou voltar para te buscar'."

A assistente social do abrigo fez uma carta para o juiz e Conceição pediu uma semana para conversar com o filho, que na época tinha 11 anos, e pedir demissão no trabalho para dedicar-se exclusivamente à menina.
"Fui ao fórum, levei toda a papelada e o juiz me deu a guarda provisória por um ano. Ele queria ver se eu daria conta de cuidar de uma criança especial."

Na semana seguinte, Conceição foi buscar a menina. Voltou com ela no colo, com a sensação de dever cumprido. "Não poderia deixar essa menina morrer doente e sozinha num abrigo."

Conceição diz que, num primeiro momento, enfrentou resistência das pessoas. "Muita gente me censurou. Me chamavam de louca, diziam que eu ia acabar com minha vida adotando uma criança doente."

Os anos passaram, as pessoas se acostumaram e Conceição não se imagina longe dela. A única dificuldade, diz, é que Fernanda hoje é uma moça teimosa que não quer mais tomar remédios. "Fora isso, minha filha é linda."

Aprendizado. A gerente de RH Patrícia*, de 40 anos, sempre quis ter filhos, mas tinha dificuldades para engravidar. Perdeu dois bebês nos primeiros meses de gestação e, por isso, entrou na fila de adoção. Antes, porém, teve de convencer o marido. "Teve todo um processo de aceitação por parte dele. Frequentamos grupos de adoção e conversamos muito até chegar nessa decisão", diz Patrícia.

O casal se cadastrou na fila de adoção e fez as exigências que a maioria faz: queria um bebê branco, saudável, o mais novo possível. Mesmo com as exigências, o casal recebeu consultas sobre adotar crianças com alguma deficiência, mas não quis. Três anos depois, adotaram Guilherme*, o primeiro filho, saudável. 

"Quando ele chegou, com apenas 9 meses, meu marido se apaixonou. Eu estava pronta para ser mãe e ele, para ser pai", diz.

Um ano depois, porém, o casal decidiu que Guilherme teria um irmão. Patrícia e o marido voltaram a se candidatar, desta vez sem restrições. A única exigência é que queriam uma criança mais nova do que Guilherme.

Assim, o processo correu mais rápido. O casal recebeu uma ligação em que ofereciam Eduardo*: um bebê de 11 meses, portador do vírus HIV. O casal foi ao fórum conhecê-lo, o marido de Patrícia mais uma vez se apaixonou, mas eles não o levaram para casa porque outra pessoa disputava a guarda da criança.

Dois meses depois, o marido de Patrícia sonhou com Eduardo. Ele tinha de adotá-lo. O casal ligou no fórum para ver se o bebê ainda estava disponível. Estava. O processo estava parado porque o bebê fora internado. "Meu marido falou: 'Nosso filho está sozinho, internado, sem ninguém para cuidar dele. Vamos buscá-lo'", contou Patrícia.

Sem pensar duas vezes, o casal correu para o fórum e deu entrada na papelada pedindo a guarda de Eduardo, mesmo sabendo que ele estava com a saúde debilitada. "Se pudéssemos dar um dia de vida em família para essa criança já estava bom", diz.

Patrícia e o marido enfrentaram resistência dos familiares, que achavam que a adoção de uma criança doente ia expor o outro filho deles a uma possível "perda precoce". No primeiro ano pós-adoção, Eduardo foi internado com frequência e teve de receber sangue oito vezes.

Hoje, aos 6 anos, o garoto toma três comprimidos a cada 12 horas e faz acompanhamento de quatro em quatro meses. "Era para ser. Ele nos ensina muito mais do que nós a ele", diz Patrícia, que pensa em adotar uma menina.

*Os nomes foram trocados

Abandono. Era o fim de uma madrugada fria de 1998 quando a aposentada Rosa Maria Alvarenga, de 63 anos, ouviu vários tiros no bairro onde mora, na zona leste de São Paulo, e resolveu sair de casa para ver o que estava acontecendo.

Descobriu que os vizinhos, que eram envolvidos com tráfico de drogas, haviam sido assassinados dentro de casa, na presença dos três filhos pequenos: uma menina de 7 meses, um menino de 5 anos e outro de 7.

As crianças choravam assustadas e, então, Rosa não pensou duas vezes: pegou a neném no colo, agarrou as outras duas crianças pelas mãos e as levou para sua casa. "Fiquei com medo que os bandidos voltassem para terminar o serviço."

Rosa, que já tinha três filhos adultos e nove netos, decidiu então que cuidaria daquelas crianças enquanto os avós não fossem buscá-las.

Cinco meses após a tragédia, as duas avós apareceram para buscar as crianças, mas não da forma como Rosa imaginava. Elas decidiram quem ficaria com cada um dos meninos, mas rejeitaram a menina - Luana - porque ela era soropositiva. "Nenhuma delas quis levar a menina por causa da doença. Foram embora e raramente os irmãos entram em contato com a Luana. Eu não podia abandonar uma criança só porque ela tem uma doença", diz Rosa.

Adoção. Diante do abandono das avós, a aposentada continuou cuidando de Luana informalmente, como se fosse uma filha legítima.

Com o tempo passando, porém, Rosa percebeu que era preciso regularizar os documentos da menina, até mesmo para poder viajar e dar continuidade ao tratamento contra o HIV.

Decidiu, então, ir ao fórum para pedir a guarda de Luana. O juiz chamou as duas avós para confirmar se elas realmente estavam abrindo mão da criança e, diante da resposta positiva, passou a guarda definitiva a Rosa, que recebeu apoio total da família quando tomou a decisão de adotar a menina. "Foi muito rápido e fácil."

Desde então, Rosa criou Luana como filha legítima, mesmo sobrevivendo com uma renda de 1 salário mínimo por mês. A menina a chama de mãe, mas sabe de toda a sua história - embora não tenha recordações do dia porque era um bebê.

Por conta da doença, Luana teve de ser internada em várias ocasiões - em uma delas ficou por quatro meses no hospital.

Ela também precisa tomar 16 comprimidos por dia para controlar a evolução do vírus. A menina é acompanhada no Instituto Emílio Ribas, onde faz os exames frequentes. "Ela está super bem, tem gente que nem acredita. Às vezes ela não toma os comprimidos direito, joga fora escondido de mim. Ela é um pouco teimosa, mas é minha princesa", diz Rosa.

Aniversário. Luana, que hoje tem 14 anos, sempre foi ótima aluna e nunca repetiu de ano. Na escola, os professores sabem da sua condição de saúde e avisam Rosa quando acontece alguma coisa. "É uma aluna exemplar e nunca deu trabalho", diz a mãe.

Rosa diz que hoje em dia a menina não pensa em outra coisa que não seja a festa para comemorar seus 15 anos, em setembro. O evento, programado para 150 convidados, será feito em um salão de festas do bairro, com direito a bufê e valsa.

"Paguei o aluguel de parte do salão e já tem até o DJ. O cabelo e a maquiagem ela ganhou de uma vizinha, que tem um salão de beleza. A maior preocupação dela agora é que roupa usar no grande dia", diz a mãe. 

"Somos super companheiras. E sou capaz de fazer qualquer coisa pela felicidade da minha filha."
 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cartunista que se veste de mulher quer usar o banheiro feminino


Ao final da reportagem o jornalista Chico Pinheiro sugere a opção de se ter 3 banheiros. Ora, na França os banheiros dos bares, restaurantes e afins são um só. Homens, mulheres e as demais variações entravam numa mesma porta e lá dentro cada um se orientava. Lavar as mãos? Tudo num mesmo lugar.