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segunda-feira, 26 de março de 2012

SOS ONGs Brasileiras


Página da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) sobre o desmantelamento do controle social no Brasil.

Clima Anti-ONGs


Estamos vivendo uma situação sem precedentes de desmantelamento do controle social da resposta à epidemia de HIV-Aids no Brasil. O sucesso da política brasileira sempre esteve pautado num trabalho conjunto entre Estado e sociedade civil organizada, que não apenas cobrava ações efetivas das autoridades – como foco nos direitos humanos - mas também era protagonista no desenho e implementação das políticas.”

Esta é a introdução do documento/protesto sob o título SOS: Governo Dilma coloca controle social da Aids em risco de extinção, assinado por 25 organizações não governamentais, associações e Fóruns que atuam na luta contra as DST/aids.

O documento destaca sobre o fechamento de várias ONGs históricas, que desempenharam um papel fundamental para a resposta bem-sucedida frente a epidemia, além da falta de recursos e o descaso do governo com relação à estas iniciativas. Ainda segundo o manifesto, o governo tem cada vez mais ignorado as contribuições dessas organizações na implementação de políticas, agindo por meio da falta de transparência e da censura.
Não é papel das ONGs acabar ou substituir o Estado, mas sim colaborar para a sua democratização. Este tem sido, aliás, o trabalho de muitas ONGs que trabalham com HIV/Aids, “enquanto  essas organizações ajudavam a construir as bases desse programa, eram chamadas de parceiras. Agora, quando tentam colaborar de forma ativa para seu bom funcionamento, são sumariamente ignoradas.

Novo remédio para combate à Aids em crianças vai ser testado na Fiocruz


O Instituto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Farmanguinhos, anunciou que vai iniciar no segundo semestre deste ano testes em seres humanos para que um novo medicamento específico para o tratamento de Aids em crianças possa ser administrado.

Sabe-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de 16 tipos de antirretrovirais para crianças. No entanto, a maioria das dosagens é para adultos. Algumas das reclamações das crianças que fazem uso destes medicamentos refere-se ao seu gosto ruim, além do tamanho dos comprimidos. “Ovo de Páscoa” é o apelido “carinhoso” para um antirretroviral, devido ao seu tamanho. Os pesquisadores conseguiram combinar princípios ativos usados no tratamento da doença (Lamivudina, Zidovudina e Nevirapina) com doses adequadas para crianças. Em vez de três, a criança tomará apenas um comprimido. Além disso, o antirretroviral tem sabor agradável e pode ser dissolvido em água, facilitando a ingestão pelas crianças de até 13 anos de idade. A previsão é que o medicamento esteja disponível no mercado dentro de três anos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Expressão de liberdade


O músico Raphael Lopes, de 24 anos, chamou a polícia durante um show de stand-up ao ser comparado a um macaco pelo humorista Felipe Hamachi. O episódio ocorreu durante a apresentação do espetáculo de humor chamado de “Proibidão”, que reunia vários comediantes, entre eles, Danilo Gentili e Fábio Rabin na casa Kitsch Club, Zona Sul de São Paulo.
Lopes, que é negro, estava tocando vinhetas no teclado durante a apresentação do humorista Felipe Hamachi e entendeu que este o estava chamando de macaco. “As palavras que eu disse foram: ‘dizem que transar com macaco pega AIDS. Então eu tenho AIDS, né?’. E aí eu virei para ele. Isso ao pé da letra não quer dizer nada. Nunca chamei ele de macaco”, afirmou Hamachi.  
Para assistir ao espetáculo o público teve que assinar um termo em que declarava saber dos tipos de piadas que poderiam ser feitas na apresentação. Dojival Vieira Santos, advogado do músico, vai solicitar que a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância investigue possíveis crimes cometidos no show. Segundo ele, outras piadas pesadas não só contra negros, mas também contra pessoas com deficiência foram ditas no espetáculo.
Segundo o coordenador de políticas públicas para a população negra e indígena da secretaria, Antonio Carlos Arruda, o documento que o público assinou não tem validade jurídica, pois a questão tem a ver com a dignidade da pessoa humana, que é direito indisponível segundo a Constituição. “Os artistas precisam parar com essa história de que em nome da liberdade de expressão pode-se ofender as pessoas, pode-se atingir a dignidade de um povo inteiro. Se eles não têm competência para fazer humor que não seja em cima do escárnio de uma população inteira, eles devem mudar de profissão”, disse Arruda. O humorista se defende dizendo não temer uma punição. “Não temo porque não cometi nenhum crime, estou com a consciência tranquila. Apesar de algumas pessoas terem opinião contrária, não passou de uma piada, isso não faz parte da realidade do que eu penso. Eu não discriminei a pessoa de forma humilhante como poderia acontecer no caso de uma empresa que não dá emprego para uma pessoa por ela ser negra. Falar isso para uma pessoa que você nunca viu na vida, na rua, é racismo. Em cima do palco não é”, disse. Um dos produtores e sócio do clube, Luiz França, disse que o espetáculo “Proibidão” não sofrerá alterações, defendendo que assim como acontece no teatro em que se faz uma interpretação, o espetáculo não é um “show de preconceitos”, mas sim um evento onde os comediantes tem liberdade para falar palavrões pesados.
Questão para reflexão: O que se entende por politicamente incorreto e liberdade de expressão?


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terça-feira, 13 de março de 2012

Ordem social homofóbica acaba impedido jovens de buscarem informações


A Anima foi ontem (11/03) assistir a pré-estreia da peça “Priscilla, Rainha do Deserto”, no Teatro Bradesco. Baseado no filme de mesmo nome, o musical conta a aventura de três drag queens que viajam em um ônibus antigo (apelidado carinhosamente de Priscilla) em busca de amor e de amizades verdadeiras e acabam encontrando mais do que haviam planejado.
Assim como em todo musical, quando alguém começa a cantar todos do cenário passam a dançar e cantar também, como numa espécie de contágio. Lendo o texto da antropóloga Debora Diniz, nos faz desejar que, de fato, as questões ligadas às relações de gênero fossem, assim como nos musicais, contagiantes.
Explico: compartilhado pelo Maestro Carlos (Anima Jovem), o texto de Diniz reflete o cenário da aids especificamente com relação aos homens com idade entre 15 a 24 anos que fazem sexo com outros homens. Os dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostram que, na última década, houve um crescimento da epidemia da aids entre a população de homens que fazem sexo com homens (HSH). Sabe-se que a nomenclatura HSH foi criada nos anos 90 para tentar agrupar a imensa diversidade de práticas e performances sexuais dos homens. O fato é que enquanto os dados epidemiológicos tratam de práticas sexuais, as campanhas se voltam para as identidades sexuais. Além dos dois conceitos não serem iguais apontam ainda para linguagens, populações e vulnerabilidades diferentes.Não sabemos como esses homens se apresentam socialmente - se como gays, heterossexuais, bissexuais, travestis ou transexuais”, afirma a autora.
A questão sobre quem são os HSHs ainda permanece. Não se sabe se eles são os gays do início dos anos 2000 que não se apresentavam como homossexuais para os sistemas de notificação, ou se trata-se de um novo regime masculino de vulnerabilização à aids. Uma travesti talvez seja um homem para os registros epidemiológicos, entretanto pode ser uma mulher nos jogos performáticos da sexualidade entre corpos masculinos e femininos. O principal desafio das campanhas educativas está na passagem das práticas dos registros epidemiológicos para as apresentações sociais sobre sexualidade.
A principal vulnerabilidade destes “jovens gays”, assim como são chamados pelo Ministério da Saúde, está justamente na homofobia. Este sujeito está fora dos livros didáticos do Ministério da Educação, que reduz a sexualidade à reprodução biológica. Para Diniz “o crescimento da epidemia em um determinado grupo não é simplesmente resultado de práticas sexuais desprotegidas: é também resultado de uma ordem social homofóbica que impede os indivíduos de buscarem informação nas escolas, de acessarem os serviços de saúde ou de receberem o diagnóstico precoce da doença.
Espera-se que o anúncio da alta vulnerabilidade ligada aos HSHs não retome a estigmatização e preconceitos com o público gay, caracterizados no início da epidemia. Assim como os atores do musical de Priscilla, Rainha do Deserto são contagiados pelas músicas cantadas no espetáculo, nós também podemos cantar uma mesma música, eternizados no refrão de “I will survive”, de Gloria Gaynor:

“...Oh, as long as I know how to love,
I know I'll stay alive!...”

(“...Enquanto eu souber como amar ,
Eu sei que permanecerei vivo!...”)



I Will Survive

Aids tem preconceito?

Ordem social homofóbica impede jovens gays de buscarem informações nas escolas, diz autora

03 de dezembro de 2011 | 16h 00
Debora Diniz

Os dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostram que, na última década, houve um crescimento da epidemia da aids entre a população de homens jovens que fazem sexo com homens. “Homens que fazem sexo com homens” foi uma categoria epidemiológica e biomédica criada nos anos 90 para tentar agrupar a imensa diversidade de práticas e performances sexuais dos homens. Não sabemos como esses homens se apresentam socialmente - se como gays, heterossexuais, bissexuais, travestis ou transexuais.
O quesito recuperado pelos registros epidemiológicos é o de homens jovens que fazem sexo com outros homens em duas “categorias de exposição”, homossexuais e bissexuais. Segundo o ministro da Saúde, uma das respostas a esse crescimento será a campanha nacional de prevenção no Dia Mundial de Combate à Aids: o sujeito da campanha será o homem gay jovem. O detalhe é que os dados epidemiológicos recuperam práticas sexuais; já as campanhas se voltam para identidades sexuais. Os dois conceitos não são iguais e apontam para linguagens, populações e vulnerabilidades diferentes.
Uma tese que tenta explicar o crescimento da aids entre homens gays de 15 a 24 anos é a da história da epidemia e suas metáforas. Diferente da geração dos anos 80, para quem a aids era uma sentença de morte, os jovens dos anos 90 conheceram a aids como uma doença grave, porém crônica. A aids passou da “peste gay” nos anos 80 para uma doença relacionada às práticas sexuais desprotegidas, em que as biografias das pessoas vivendo com aids estão entre nós. Teria havido uma certa universalização da exposição à aids com o deslocamento dos grupos de risco para as práticas sexuais: não seriam homens gays ou travestis os indivíduos mais vulneráveis à aids, mas todos aqueles com práticas sexuais desprotegidas. No conjunto das práticas sexuais de maior vulnerabilização à aids, os homens que fazem sexo com outros homens mereceriam maior atenção.
Mas quem é o homem que faz sexo com outros homens? Ele pode se apresentar socialmente como um homem gay ou se manter na proteção de um casamento heterossexual. Pode ser uma travesti ou uma transexual, a depender de como os indivíduos responderam ao quesito das práticas sexuais com outros homens. Pelos registros epidemiológicos conhecemos suas práticas, mas pouco sobre suas localizações no amplo leque de identidades ou performances sexuais. Não sabemos se eles são os gays do início dos anos 2000 que não se apresentavam como homossexuais para os sistemas de notificação, ou se de fato anunciam um novo regime masculino de vulnerabilização à aids.
Uma travesti talvez seja um homem para os registros epidemiológicos, mas uma mulher nos jogos performáticos da sexualidade entre corpos masculinos e femininos. É na passagem das práticas dos registros epidemiológicos para as apresentações sociais sobre sexualidade que está o principal desafio das campanhas educativas. A quem dirigir a campanha para proteger os jovens homens de 15 a 24 anos que fazem sexo com outros homens?
A escolha do Ministério da Saúde foi de nominá-los como jovens gays. Não tenho dúvidas de que as jovens travestis são outro grupo igualmente importante. Mas quais seriam as vulnerabilidades de sujeitos tão diversos agrupados na categoria de homens que fazem sexo com outros homens? A principal delas é a homofobia. Os jovens gays corporificam a maior categoria dos fora da norma heterossexual, homens que não reproduzem a heteronormatividade em seus corpos e práticas sexuais. O slogan da campanha do Ministério da Saúde será “a aids não tem preconceito”, um sinal de como as políticas de saúde do Estado brasileiro operam em um marco de direito humanos.
Mas a verdade é que o crescimento da epidemia em um determinado grupo não é simplesmente resultado de práticas sexuais desprotegidas: é também resultado de uma ordem social homofóbica que impede os indivíduos de buscarem informação nas escolas, de acessarem os serviços de saúde ou de receberem o diagnóstico precoce da doença. O jovem gay da campanha é um personagem que ganhará corpo e voz pelo anúncio do crescimento de sua vulnerabilidade à aids, mas outros regimes de opressão acompanham sua existência vulnerável.
O crescimento da epidemia entre uma população tão jovem pode ser explicado pela hipótese histórica de mudança de compreensão da doença entre os homens que se iniciam na vida sexual, mas também pela hipótese sociológica da homofobia, que impõe vulnerabilidades aos fora da norma heterossexual. O jovem gay representa o inominável para os livros didáticos do Ministério da Educação, que insistem em reduzir a sexualidade à reprodução biológica. O jovem gay representará essa imensa população de homens que fazem sexo com homens recuperados pelo boletim epidemiológico, um grupo tão diverso que desafia a campanha do Ministério da Saúde sobre como nominá-lo.
O revigoramento da epidemia entre a mesma população que anunciou seu início nos anos 80 não deve reacender nossos temores sobre novas formas de estigmatização e preconceito a esses grupos. Ao contrário, deve nos envergonhar que, mesmo 20 anos depois de campanhas sistemáticas, ainda não fomos capazes de romper o cerco homofóbico que impede que os principais equipamentos do Estado protejam os fora da norma heterossexual dos riscos da aids.

* DEBORA DINIZ É ANTROPÓLOGA, PROFESSORA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E PESQUISADORA DA ANIS - INSTITUTO DE BIOÉTICA, DIREITOS HUMANOS E GÊNERO

PRISCILLA, RAINHA DO DESERTO

ESTREIA EM 17 DE MARÇO

Qui. e Sex. 21h, Sáb. 17h e 21h, Dom. 16h e 20h

Teatro Bradesco
Baseado no premiado filme de mesmo nome, Priscilla, Rainha do Deserto fala da aventura de três amigas que viajam em um ônibus antigo (apelidado carinhosamente de Priscilla) em busca do amor e de verdadeiras amizades e acabam encontrando mais do que jamais haviam sonhado. O musical fez sua estreia mundial em Sydney (2006) e desde então vem experimentando momentos mágicos como o sucesso de crítica em Melbourne (2007), a temporada com ingressos esgotados na Nova Zelândia (2008), e a uma volta triunfal à Sydney devido às solicitações do público (2008) antes da estreia em palcos londrinos (2009), onde esta em cartaz há mais de dois anos. Em 2011 finalmente fez sua parada na Broadway, nos Estados Unidos.

Priscilla, Rainha do Deserto vem ao Brasil pela Geo em seu melhor momento. Será a primeira vez que o País receberá um musical, original no auge do sucesso na Broadway. A versão brasileira será ainda a primeira produção internacional do musical, outro fato inédito para o Brasil.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Crianças em um mundo urbano


O relatório desenvolvido pela UNICEF chamado de Situação Mundial da Infância em 2012: Crianças em um Mundo Urbano, aponta que o processo de urbanização exclui centenas de milhões de crianças dos serviços essenciais.
Em teoria as cidades deveriam oferecer às crianças a oportunidade de ter acesso à escola, aos serviços de saúde e às áreas de lazer, entretanto, a infraestrutura e os serviços não estão sendo ampliados no mesmo ritmo do crescimento urbano e as necessidades básicas das crianças não estão sendo atendidas. O estudo aponta que, apesar do número de novos casos pediátricos de infecções do HIV ter diminuído um quarto em 2010 com relação a 2005, as transmissões verticais (de mãe para filho) chegou a mil bebês em 2010. Além disso, no mesmo ano, aproximadamente 2.600 adolescentes e jovens de 15 a 24 anos de idade foram infectados pelo HIV a cada dia, o que totaliza quase 950 mil no ano. Cerca de 2,2 milhões de adolescentes nessa faixa etária vivem com HIV em todas as partes do mundo, a maioria deles sem saber de sua condição.
É interessante acompanhar o estudo no que diz respeito à situação da infância e da adolescência em outras partes do mundo, sobre a educação, exploração infantil, catástrofes, entre outros assuntos. Quando nos deparamos com situações assim, nos faz pensar em projetos que visam as melhorias das condições das cidades. Está aí uma boa dica para acompanhar nossos futuros candidatos nas próximas eleições.
 

Acesse o site da UNICEF aqui
Acesse o relatório completo Situação Mundial da Infância 2012.

Racismo no México


Um vídeo disponibilizado pela 11.11 Cambio Social (ONG mexicana) é parte de uma campanha para denunciar o racismo no México e vem ganhando acessos no YouTube. O teste realizado na campanha com as crianças mexicanas é uma réplica do experimento realizado em 1930 pelos psicólogos estadunidenses Kenneth e Mammie Clark com crianças negras. As crianças devem responder a questões como qual boneco é bonito”, “qual boneco é feio”, “qual boneco é bom ou mal”, apontando para dois bonecos em sua frente, um negro e um branco. Ao final as crianças devem responder com qual boneco se parecem mais. Não é preciso ir muito longe para saber com qual boneco se identificam. 

O vídeo aponta para um estereótipo cultural presente no mercado de consumo ou de fato trata-se de uma ideologia, ou um sentimento presente na sociedade dita moderna?

quinta-feira, 1 de março de 2012

Senhora das Imagens


Uma mulher dentre muitas, mas capaz de marcar o século XX. Atuante contra as ditaduras do Estado Novo e do regime militar, ela virou referência no tratamento da esquizofrenia ao abolir o eletrochoque e estimular os pacientes a adotar a pintura e a escultura. A figura feminina em questão é Nise da Silveira (1905-1999), psiquiatra alagoana formada pela Faculdade de Medicina da Bahia, retratada agora na peça “Nise da Silveira - Senhora das Imagens”.
Para narrar fatos como a chegada ao Rio de Janeiro, em 1927, a amizade com Manuel Bandeira, a prisão e a aproximação com Graciliano Ramos e o psicanalista Carl Gustav Jung, o diretor Daniel Lobo, concebeu um espetáculo que pode ser chamado de multimídia por unir teatro, dança, canto e projeção. O monólogo dramático está em cartaz no Teatro Eva Herz (Livraria Cultura), na Avenida Paulista, 2073. Todas as quartas e quintas, às 21h, até 29 de março.

Teatro Eva Herz