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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Orientações sobre atividades físicas para pessoas com HIV e aids


O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira, 21 de junho, o manual “Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e aids”, com o objetivo de prevenir e controlar as alterações metabólicas, como diabetes, aumento do colesterol e triglicérides.

Direcionada para profissionais de saúde e educadores físicos, o manual contém explicações sobre o vírus HIV, os benefícios da atividade física para quem vive com o vírus, orientações nutricionais, além de exemplos de serviços de saúde que já desenvolvem projetos na área.

Este projeto faz parceria com outra iniciativa do governo federal, chamada de “Programa Academias da Saúde”. Basicamente, estas academias são espaços públicos construídos para o desenvolvimento de atividades como orientação para a prática de atividade física, promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar, incluindo também práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato), pretende-se implementar 2 mil polos de prática de atividades físicas e lazer no País.

A ideia é que os profissionais destes centros estejam aptos a receber os soropositivos. Segundo o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco: “As pessoas que vivem com HIV precisam não só de medicamentos, mas também de acesso a ambiente adequado para a prática de exercícios físicos, com acompanhamento e orientação. Por isso esse manual é tão importante”.

A lipodistrofia é um dos problemas recorrentes de quem vive com HIV e aids e que pode ser minimizado com a prática de exercícios físicos. Caracterizada por alterações na redistribuição da gordura corporal, pode ocorrer, em maior ou menor grau, em até 50% dos pacientes de aids, de acordo com estudos internacionais. A lipodistrofia se manifesta como perda de gordura (lipoatrofia) nas pernas, braços, rosto e bumbum ou ganho de gordura (lipohipertrofia) no abdômen, mamas, parte superior das costas (giba) e na mandíbula (papada). É resultado de um somatório de fatores: genéticos, sedentarismo, ação do próprio HIV e dos medicamentos antirretrovirais.

Benefícios da atividade física:
• Coração e pulmões funcionam melhor;
• Músculos maiores e mais fortes;
• Ossos mais fortes;
• Maior coordenação e flexibilidade;
• Maior resistência;
• Sistema digestivo mais ativo e eficiente, resultando em maior aproveitamento dos alimentos e das medicações;
• Diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides;
• Aumento da autoestima e o bem-estar;
• Alívio do estresse;
• Melhora do convívio social, da depressão e da ansiedade.

 
Para saber mais:

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