Compartilhado pela Renata (Anima Jovem), na última quarta-feira (30), foi lançado em Brasília um documento através do Fundo das Nações para Criança (Unicef) que reúne dados de áreas da educação, saúde, violência e trabalho para demonstrar as barreiras enfrentadas por uma grande parte de meninos e meninas de 12 a 18 anos no Brasil. O título deste relatório é “O Direito de Ser Adolescente - Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades”.
Entre as avaliações destacam-se algumas:
· Políticas inovadoras voltadas para adolescentes no Brasil não alcançam populações vulneráveis, são descontinuadas, assemelhando-se a projetos-pilotos;
· A pobreza extrema, que vem sendo reduzida na população em geral, aumentou de 16,3% para 17,6% entre 2004 e 2006, nos adolescentes;
· O homicídio é a primeira causa de morte na adolescência. 11 adolescentes entre 12 e 17 anos são assassinados por dia no Brasil;
· Nos últimos 10 anos, o número de lares chefiados por crianças e adolescentes de 10 a 19 anos mais do que dobrou. Cerca de 132 mil domicílios têm meninos e meninas como responsáveis;
Estes dados não afetam todos os 21 milhões de adolescentes brasileiros, o impacto muda de acordo com o sexo, cor da pele, condição pessoal e onde se vive. Apesar dos problemas, o relatório constata que 8 de 10 indicadores avaliados tiveram uma expressiva melhora, entre 2004 e 2009, como a redução do analfabetismo e o número de adolescentes que trabalham. Na área da educação, por exemplo, o Unicef aponta que o País tem apresentado respostas integradas e inovadoras.
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