Sabe esses livros que enquanto a gente lê vai sentindo que tem algo diferente acontecendo em nós... Ou aqueles filmes que quando terminam parece que mudou nosso jeito de ver o mundo?! Bom, é esta a sensação que emerge ao ler a revista AZT. Lançada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a revista conta a história de 8 jovens e suas experiências com o HIV/Aids. “A AZT é uma ferramenta para ser utilizada no ambiente escolar e familiar ou simplesmente nas mãos de um jovem, por trazer em si profundas vivências de superação de dificuldades, aprendizado do respeito, busca de apoio e redescoberta da sexualidade.”, afirma Dirceu Greco, diretor do Departamento.
“E falei, falei até os soluços não deixarem mais. Foi horrível: eu ali me desmanchando e ele colado no banco do carro, com os olhos arregalados.” (Maria)
“Fui a única dos quatro irmãos que contraiu o HIV. Cheguei a sentir raiva da minha mãe, mas ela se foi há 14 anos e hoje sei que também sofreu com o preconceito” (Marina Sophia)
“Uma semana depois um rapaz veio até mim e falou que tinha encontros sexuais com meu namorado, havia um ano e meio.” (Carina Penha)
“Até que um dia eu chamei o Jhonathan no quarto, coloquei ele sentadinho na minha cama e disse: ‘Agora somos só eu, você e vó. Nós sempre estivemos do lado de mãinha e não vai ser agora que vamos abandoná-la. Você tá comigo?’. Fiquei muito feliz quando ele, com cinco aninhos, disse com toda a certeza do mundo: ‘Pode contar comigo pro que der e vier!’” (Jhene Kelly)
“Meu nome é Pablyto, e eu não tenho HIV no sangue, mas tenho no coração. Quando digo isso, algumas pessoas se assustam. Mas é a pura verdade. Namoro há cinco anos e meu parceiro é soropositivo. E isso nunca nos separou. Pelo contrário: nos uniu ainda mais.” (Pablyto)
Acesse a Revista AZT (em pdf):
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